A Google DeepMind criou uma mosca virtual AI que simula o comportamento das moscas reais.
Há meia década atrás investigadores esmiuçavam o cérebro das moscas, agora temos novo projecto que diz ter recriado a mais fiel simulação digital de uma mosca usando AI, e que é capaz de replicar o seu comportamento tanto a nível de locomoção no solo como também em voo.Este projecto da Google DeepMind assenta em projectos open-source (o corpo da mosca e o motor MuJoCo – Multi-Joint dynamics with Contact – estão disponíveis para todos os curiosos), e é apresentado como sendo mais uma ferramenta para assistir na análise dos comportamentos de animais e das complexas relações entre o cérebro, corpo, e ambiente, podendo revelar ligações que não seriam possíveis de observar ou analisar de forma convencional no mundo real.
We built an AI model to simulate how a fruit fly walks, flies and behaves – in partnership with @HHMIJanelia. 🪰
Our computerized insect replicates realistic motion, and can even use its eyes to control its actions.
Here’s how we developed it – and what it means for science. 🧵 pic.twitter.com/wydgiJa19X
— Google DeepMind (@GoogleDeepMind) April 23, 2025
We then trained an artificial neural network on real fly behavior from recorded videos 🎥 and let it control the model in MuJoCo.
This enables it to learn how to move the virtual insect in the most realistic way. pic.twitter.com/xGZSebDTeJ
— Google DeepMind (@GoogleDeepMind) April 23, 2025
Here, the fly shows accurate movement along complex natural flight trajectories.
Watch how it’s instructed to follow a real path marked by the blue dots. 🔵🪰🔵 pic.twitter.com/NWMpOT7aDA
— Google DeepMind (@GoogleDeepMind) April 23, 2025
Embora por agora este tipo de coisa esteja orientada para a comunidade científica, não me parece descabido que eventualmente sejam tecnologias que possam ser aplicadas – mesmo que em versões simplificadas – em coisas como animais de estimação virtuais, ao estilo dos velhos Tamagotchis e Furbys, com capacidades de inteligência e comportamento bastante mais aproximadas de criaturas reais.
Resta apenas resolver a questão de aplicar o conceito a animais que sejam bastante mais apelativos que… uma mosca. 🙂
(Ptnik)