O ChatGPT é atualmente o chatbot mais conhecido dos utilizadores, mas ele não é único no mercado, e o Dolly ainda tem uma palavra a dizer nesse campo. Trata-se de um novo LLM ( Large Language Model ) que se difere do seu ilustre antecessor pelos seus objetivos de transparência, que colocam uma certa forma de ética acima do puro desempenho.
Projetado pela startup americana Databricks, o Dolly 2.0 apresenta-se como um chatbot de código aberto, gratuito e cujo funcionamento evita ao máximo zonas cinzentas (especialmente no que diz respeito à utilização de dados que servem para “alimentar” a IA). A base de dados do Dolly é, de fato, inteiramente composta por dados fornecidos por uma campanha de crowdsourcing entre os funcionários. Estamos longe dos trabalhadores quenianos explorados e empregados pela OpenAI!
Este sistema virtuoso chatbot tem os seus limites: tem apenas 12 biliões de parâmetros, em comparação com os 100.000 biliões do GPT-4. Um abismo, portanto, separa esses dois LLMs à priori, mas este novo sem dúvida terá o mérito, não tão insignificante, de não fazer cócegas aos reguladores.
Dolly promete ser uma alternativa válida ao ChatGPT
Para quem não sabe, vários países europeus estão a investigar o ChatGPT, e a Itália chegou mesmo a banir o mesmo do seu território.
(N&T)