Sintonizar os pés e o cérebro já é possível. Assim assegura a marca de sapatilhas na vanguarda da tecnologia dos ténis comuns.
E se pudesse usar sapatilhas que conectam os seus pés à sua mente? Não é conversa fiada, é mesmo possível, garante a Nike.
Desde ténis motorizados a a um casaco insuflável e uma t-shirt refrescante, a empresa borte-americanatem apostado em aliar tecnologia à roupa e calçado desportivos. Mas desta vez, parece ter-se superado: cria agora os primeiro ténis que leem a mente humana, através de uma conexão entre os pés e o cérebro.
O objetivo é “fixar a sua mentalidade antes e depois da competição… ajudando-as a ancorarem-se no seu corpo e a trazê-las de volta ao momento presente, refere a empresa no seu site.
Os modelos em pré-venda no website começam nos cerca de 90 euros. “Os grandes relevos da sola exercem pressão contra o teu pé a cada passo, estimulando as áreas sensoriais do cérebro para te ajudar a manteres-te presente e em sintonia com o que te rodeia. Porque, quando o jogo é de todos, vencer está tudo na mente”, lê-se também na descrição do produto.
“Há 45 anos que a Nike estuda o corpo em movimento – como os músculos disparam, como as articulações se movem, como o oxigénio alimenta o desempenho“, afirma Matthew Nurse, Diretor Científico da Nike, à New Atlas.
“Agora, estamos a expandir para a mente. Ao estudar a perceção, a atenção e o feedback sensorial, estamos a explorar a ligação cérebro-corpo de novas formas. Não se trata apenas de correr mais rápido – trata-se de se sentir mais presente, focado e resiliente. Esta é a próxima fronteira do desempenho”.
A empresa é ainda responsável pela criação de um par de ténis que impulsiona o movimento de quem os usa.
“O Projeto Amplify começou com uma única pergunta: e se pudéssemos encontrar uma forma de ajudar os atletas a moverem-se mais rápido e mais longe com menos energia e muito mais diversão?”, afirma Michael Donaghu, vice-presidente da Create The Future, Desporto Emergente e Inovação.
“Na sua essência, o Projeto Amplify pretende adicionar um pouco mais de potência à sua passada, sem interrupções. A diversão vem de perceber que pode fazer mais do que imaginava – seja lá o que “mais” signifique para si.”
(ZAP)
