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Uma ferramenta interna, batizada de Veritas, está sendo usada para testar os novos recursos da assistente, cuja atualização está prevista apenas para março de 2026.
A Apple desenvolveu um aplicativo interno de inteligência artificial para testar futuras funções da Siri. Destinado apenas a uso dentro da empresa, o app não será disponibilizado ao público.
De acordo com o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a ferramenta marca uma nova etapa no processo de preparação para a próxima geração da assistente virtual. Batizado de Veritas — “verdade”, em latim —, o aplicativo vem sendo usado em tarefas como busca de dados pessoais e edição de imagens. O formato em app reduz a dependência de ajustes no sistema operacional, permitindo que mais funcionários participem dos testes e identifiquem avanços e falhas.
O Veritas adota uma lógica semelhante a chatbots como ChatGPT e Gemini, mantendo contexto de conversas, acessando histórico de interações e entendendo comandos sequenciais. Nos bastidores, ele roda sobre o sistema de codinome Linwood, que combina modelos fundacionais próprios da Apple com soluções de terceiros e deve servir de base para a nova Siri.
Durante a WWDC 2024, a Apple prometeu uma versão mais avançada da assistente, capaz de compreender contextos e executar ações com maior autonomia. Porém, até agora, a atualização não foi entregue, o que levou a empresa a enfrentar uma ação judicial por propaganda enganosa.
Segundo Craig Federighi, executivo da companhia, a demora está ligada à confiabilidade dos modelos de IA, que ainda não atingiram o padrão exigido para lançamento. Fontes internas apontam que o novo cronograma prevê a chegada da Siri atualizada apenas em março de 2026. Caso o prazo seja descumprido, a Apple pode continuar evitando grandes anúncios de inteligência artificial em seus eventos, como já ocorreu na apresentação do iPhone 17, em que o tema foi pouco explorado.
Com informações de Bloomberg e Tecnoblog.
(Engenhariae)