YouTube e YouTube Music perdem milhares de conteúdos devido a licenciamento

By | 01/10/2024

O YouTube e YouTube Music acabam de perder vários conteúdos musicais, depois da empresa ter entrado numa disputa legal com os estúdios SESAC. Esta editora é uma das que fornecem conteúdos para as funcionalidades do YouTube, e integra várias músicas na plataforma de diferentes artistas.

No entanto, derivado de uma disputa legal nos EUA, a editora decidiu remover o licenciamento dos seus conteúdos no serviço da Google, o que pode afetar a qualidade dos conteúdos disponíveis na plataforma. Entre os artistas que fazem parte da SESAC encontram-se nomes como Adele, Nirvana, Green Day, Kanye West, Britney Spears e vários outros nomes conhecidos.

Alegadamente, o YouTube encontra-se em conversações com a SESAC para restaurar os conteúdos removidos, e espera chegar a um acordo o mais rapidamente possível. No entanto, os utilizadores começaram a notar que vários conteúdos deixaram de ficar disponíveis na plataforma, o que afeta sobretudo quem use o YouTube Music.

Os conteúdos que tenham sido removidos surgem agora com um alerta, a indicar que se encontram de momento indisponíveis na plataforma. O problema, para já, parece afetar apenas os utilizadores nos EUA, mas pode vir a chegar a acordos de licenciamento em outras regiões.

O SESAC foi fundado em 1930, como forma de os artistas obterem compensações pelos conteúdos licenciados em diferentes plataformas, e desde que o número de plataformas de streaming de música começaram a aumentar, tem sido bastante ativo em obter as receitas para os artistas dos conteúdos nestas plataformas digitais.

O site oficial da entidade afirma que mais de 1.5 milhões de músicas encontram-se atualmente licenciadas pelo SESAC, o que pode indicar a quantidade de conteúdos removidos agora das plataformas da Google nos EUA.

O YouTube afirma que o acordo de licenciamento com a SESAC teria terminado, e não foram feitas propostas de renovação do mesmo dentro do período necessário. Como tal, e tendo em conta que o acordo encontra-se assim sem efeito, os conteúdos necessitam de ser removidos da plataforma.

(TT)