O fim de uma era chega com a despedida do Maserati Quattroporte, após 61 anos e seis gerações no mercado.
Este lendário sedã, conhecido por combinar luxo e esportividade, não tem previsão de retorno. O último modelo a sair da linha de produção foi batizado de Grand Finale.
Anteriormente, a Maserati havia descontinuado o SUV Levante, lançado em 2016, sem grande alarde, já que o modelo não conseguiu se firmar no mercado. O Quattroporte, por outro lado, era um dos veículos mais emblemáticos e duradouros da marca, com diversas variações ao longo das décadas.
O Grand Finale é uma edição única, criada especialmente para um cliente. Este modelo exclusivo ostenta uma pintura “Blu Nobile”, pinças de freio em alumínio escovado e detalhes externos em fibra de carbono.
O interior mantém o alto padrão de acabamento que é marca registrada do Quattroporte, com madeira legítima no volante, portas e console central. Colunas e teto são revestidos em couro preto, contrastando com os bancos de couro marrom. Placas de identificação do modelo Grand Finale e a numeração 999999, presentes no para-brisa e na porta do motorista, conferem ainda mais exclusividade ao veículo.
Sob o capô, o Quattroporte traz um motor 3.8 V8 biturbo, fornecido pela Ferrari, que entrega 580 cv e 74,4 kgfm de torque. Este foi o último modelo da Maserati a utilizar esse motor, já que o Ghibli, seu modelo irmão, também foi descontinuado. Agora, a Maserati aposta no motor 3.0 V6 Nettuno, presente nos modelos Grecale, MC20 e GranTurismo.
A Maserati estava em processo de desenvolvimento de uma versão totalmente elétrica do Quattroporte, mas decidiu interromper o projeto, mesmo estando em estágio avançado. Um sucessor elétrico para o Levante também estava nos planos, mas o futuro da marca permanece incerto, apesar da Stellantis ter afirmado que não pretende vendê-la.
(Engenhariae)