A gigante tecnológica avança com o Project Silica, uma tecnologia experimental que grava informações em lâminas de vidro de quartzo por meio de lasers ultrarrápidos. O objetivo: acabar com a obsolescência, o desgaste e os limites do armazenamento digital.
Durante duas décadas, pen drives, discos rígidos e cartões de memória foram sinónimos de armazenamento pessoal. Fotos, documentos, vídeos ou projetos de trabalho encontraram ali o seu refúgio portátil. O seu baixo custo, tamanho reduzido e facilidade de uso tornaram-nos ferramentas indispensáveis para milhões de pessoas em todo o mundo.
Mas, com o passar do tempo, esses dispositivos revelaram uma fraqueza impossível de ignorar: eles se deterioram, danificam e tornam-se obsoletos. Os conectores perdem o contacto, os chips se desgastam e os sistemas de leitura falham sem aviso prévio. Um arquivo guardado há cinco ou dez anos pode desaparecer de um dia para o outro, não por erro humano, mas pelo simples desgaste do suporte.
A isso se soma um inimigo silencioso: a obsolescência dos formatos. O que hoje é padrão — um tipo de arquivo, uma porta ou um sistema operacional — pode se tornar ilegível em apenas uma década. A história da tecnologia está repleta de suportes esquecidos: disquetes, fitas magnéticas, CDs, DVDs. Agora, até mesmo os pen drives e os discos rígidos podem seguir o mesmo destino.
(IT.Sitio)
