Eis três carreiras (de fato e gravata) que poderão perder cada vez mais relevância.
A rápida integração da inteligência artificial (IA) na sociedade está a transformar profundamente o mercado de trabalho,e as próprias escolhas dos estudantes vão começar a ser influenciadas por esta mudança.
À medida que os jovens planeiam o seu percurso académico, procuram tendencialmente alinhar os seus estudos com profissões que ofereçam segurança e boas perspetivas de emprego.
Segundo especialistas de IA, como o ZAP tem vindo a noticiar por várias ocasiões, algumas áreas do conhecimento estão particularmente vulneráveis à automação proporcionada pela IA.
Uma das áreas profissionais que deverá ser mais afetada é a do Direito, aponta o El Confidencial, especialmente no ramo da advocacia.
Embora os profissionais continuem a desempenhar funções que exigem julgamento humano e interação direta, tarefas como a revisão de contratos, a elaboração de minutas e a análise de jurisprudência podem ser cada vez mais executadas por algoritmos sofisticados, capazes de processar grandes volumes de informação com precisão e rapidez.
Outra carreira entre as mais apontadas como potencialmente em risco é a contabilidade. As ferramentas de IA já conseguem monitorizar e analisar simultaneamente diversos fluxos financeiros, gerar modelos e estratégias adaptadas a situações específicas e detetar erros com uma eficácia difícil de igualar por humanos.
Este nível de automatização ameaça tornar algumas funções tradicionais desta área redundantes, exigindo aos profissionais uma especialização ou adaptação contínua para se manterem competitivos.
O terceiro campo académico que enfrenta mais mudanças é a Administração e direção de empresas. Apesar de ser uma formação ampla, a sua generalidade pode colocar os profissionais em desvantagem face a funções mais técnicas ou especializadas, que a IA consegue complementar ou substituir com facilidade.
A tecnologia permite gerir dados, otimizar processos e tomar decisões estratégicas de forma automatizada, reduzindo a dependência de perfis humanos pouco especializados.
O fenómeno obriga estudantes e profissionais a repensar a sua formação e a considerar competências que a inteligência artificial não consegue replicar facilmente: especialistas aconselham um shift para áreas como criatividade, pensamento crítico, empatia e tomada de decisão mais complexa.
(ZAP)
