Quatro cabos submarinos no Mar Vermelho foram cortados, colocando em risco as telecomunicações entre a Ásia e a Europa. HGC Global Communications está a minimizar as perdas redirecionando o trafego para outras redes.
Com 80% do trafego de telecomunicações da Ásia a passar pelos cabos submarinos no Mar Vermelho um corte desta rede de cabos pode colocar em risco as comunicações mundiais diretamente e ou através da saturação de outras rotas alternativas.
A HGC Global Communications confirmou ontem, 4 de março, que entre os mais de 15 cabos submarinos no Mar Vermelho, 4 deles (Seacom, TGN, AAE-1, EIG) foram cortados, pelo que estima que o corte impacte 25% do tráfego. A empresa nada indica sobre o que provocou o corte e quem poderá estar envolvido no mesmo.
A HGC indicou que tomou as medidas necessárias para mitigar os transtornos dos clientes, estabelecendo um plano abrangente de diversidade para redirecionar o tráfego afetado:
■ Rumo ao norte: partindo de Hong Kong e passando pela China continental até a Europa;
■ Rumo a leste: partindo de Hong Kong e passando pelos Estados Unidos até a Europa;
■ Rumo a oeste: diversificado o tráfego dentro do restante do sistema pelos 11 cabos submarinos ainda a funcionar.
A HGC lembra que possui uma estratégia planejada há muito tempo em resposta a incidentes de corte de rede. Detendo a experiência anterior em cabos submarinos cortados após o terramoto de Taiwan em 2006, em que a maior parte do tráfego de Hong Kong foi afetada, e a HGC desempenhou um papel crucial na diversificação do tráfego afetado em Hong Kong.
A HGC indica que está a estender a assistência às empresas afetadas, tendo recebido consultas de operadores de telecomunicações das regiões do Médio Oriente e Norte de África, sobre opções de reencaminhamento de contingência das redes de Hong Kong para as redes com destino ao Ocidente.
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