As tecnologias de Inteligência Artificial encontram-se cada vez mais presentes no dia a dia dos utilizadores, mas ao mesmo tempo, existem também cada vez mais regras e até mesmo leis aplicadas sobre esta.
A União Europeia é uma das regiões que mais tem vindo a fazer para criar regulamentações sobre o uso da IA no mercado. Estas leis, ainda a serem debatidas, devem ser também a lista de entrada para outras regiões aplicarem as suas próprias mudanças e limites.
No entanto, se de um lado existe quem pretenda criar as regras na forma com a IA é usada, do outro temos as entidades que pretendem usar essa tecnologia, e consideram que as regras podem limitar consideravelmente o avanço da mesma, e até a forma como esta é usada em larga escala.
Recentemente, a DigitalEurope, entidade formada por nomes como a Apple, Google, Ericsson e Airbus, deixou a indicação de que, para a Europa se tornar uma líder no desenvolvimento de tecnologias de IA, as regulamentações necessitam de permitir que isso aconteça. Isso passa por permitir que as empresas possam usar e melhorar as tecnologias.
Georgina Prodhan, porta-voz da Siemens Healthineers, afirmou recentemente que “Estamos cada vez mais frustrados com o que consideramos falta de interesse nos efeitos no setor médico. Nossa impressão é que as pessoas não se importam mais com o conteúdo, elas só querem que seja feito”.
Outra questão em cima da mesa no que respeita a IA generativa encontra-se a nível do direitos de autor, muitas vezes algo difusos pela forma como os modelos são treinados e os conteúdos finais criados. Neste caso, as entidades referem que a União Europeia já aplica várias regras relativamente aos direitos de autor, que garantem a proteção dos conteúdos.
(TT)