Nike: inovar não é um sprint, é uma corrida de fundo

By | 01/11/2023

Oregon, Estados Unidos, ano de 1962. O jovem Phil Knight decide avançar com a sua ideia de importar ténis do Japão para os vender nos Estados Unidos e vai até ao Japão tentar a sua sorte.

Foi assim que nasceu a Blue Ribbon Sports que, mais tarde, em 1971, passou a chamar-se Nike, em alusão à deusa grega da vitória.
O que acabei de escrever é uma descrição muito, muito, resumida da autobiografia do cofundador da Nike, Phil Knight. “Correr para Vencer” (“Shoe Dog” na versão original) é um livro que nos agarra desde o primeiro momento e nos deixa “colados” ao longo das 386 páginas.

Para mim, uma das grandes lições deste livro é como a equipa pode ser a chave para a diferenciação de uma marca. Phil Knight nunca disse à equipa o que fazer, deu-lhes autonomia para agir e todos surpreenderam com resultados inspirados na perseverança e coragem de Phil Knight.

Um bom exemplo disto foi a parceria da Nike com Michael Jordan para a criação dos ténis Air Jordan. Na altura, Michael Jordan estava mais inclinado a assinar com a Adidas e foi a determinação do olheiro da Nike, Sonny Vaccaro, que fez toda a diferença.

O filme Air (2023), disponível na Amazon Prime Video, conta a história desta parceria e mostra que, mesmo quando há pressões de todos os lados, dos acionistas ao board, uma empresa pode inovar se for fiel aos seus valores e se for ousada.

O filme conta com atores como Matt Damon, no papel de Sonny Vaccaro (olheiro da Nike), Ben Affleck, no papel de Phil Knight (fundador da Nike) e Viola Davis, no papel de Deloris Jordan (mãe de Michael Jordan).

(Supertoast)