4 previsões que mostram que temos de acelerar o passo se queremos fazer parte do futuro do Edge Computing

By | 12/10/2023

Em tecnologia não existem futuros longínquos. Tudo está em permanente mudança e a capacidade de reação tem de ser quase imediata. A computação edge não foge a esta realidade

De acordo com o Predicts 2022: The Distributed Enterprise Drives Computing to the Edge da Gartner, até 2025, mais de 50% dos dados geridos pelas empresas serão criados e processados fora do data center ou da cloud. Esta conclusão vem apenas confirmar que o futuro da computação empresarial está a ocorrer fora das quatro paredes dos data centers, e lembrar os revendedores que tem necessariamente de pensar “fora da caixa” tradicional que há anos alimenta este setor. As empresas precisam de soluções holísticas em qualquer ambiente – on-premise, na cloud ou edge. As soluções de software da Eaton, como o VPM e o VCOM, por exemplo, permitem-lhe supervisionar e gerir toda a empresa, em vários locais.

4 previsões que mostram que temos de acelerar o passo se queremos fazer parte do futuro do Edge Computing

Até 2025, 80% dos dispositivos edge que utilizam a rede móvel 5G como principal opção de conetividade serão desativados ou utilizarão uma tecnologia diferente. Além disso, até 2025, o custo da largura de banda será o principal fator para novas implementações de edge computing. O entusiasmo que antecedeu a implementação do 5G nas aplicações B2B foi elevado, mas a tecnologia não correspondeu da forma que muitos previram, nomeadamente face às despesas associadas ao consumo de dados no edge. Como resultado, as empresas são forçadas a considerar soluções alternativas, provavelmente assíncronas.

Embora anteriormente se tenha apostado que o grande driver seria a redução da latência durante o streaming, espera-se agora que os mercados edge sejam impulsionados pelo custo da largura de banda. Embora os dados possam ser processados e consolidados no edge para otimizar a experiência do cliente, no futuro provavelmente não viajarão constantemente para trás e para a frente através de uma rede conectada. Em vez disso, para reduzir o custo da largura de banda, as empresas vão mudar para dados assíncronos. Neste novo ambiente, o software Eaton IPM é ideal para automatizar várias tarefas, tais como o encerramento do sistema ou a migração de máquinas virtuais para evitar desastres.

Até 2027, o Machine Learning (ML) sob a forma de Deep Learning (DL) será incluído em mais de 65% dos casos de utilização edge. Em 2021 esta percentagem estava nos 10%. Como o Machine Learning requer servidores com GPUs e requisitos de alta potência, podemos esperar um aumento do consumo de energia para a maioria das aplicações edge. Como resultado, também poderemos assistir a uma tendência de substituição dos armários de montagem na parede por racks de chão, à medida que os requisitos de espaço também se expandem. Para suportar estas mudanças, poderá existir uma tendência de migração de UPSs de menor capacidade para modelos que permitem designs economizadores de espaço.

E porque as baterias de iões de lítio prolongam a vida útil das UPS até 10 anos – removendo um obstáculo crítico para as empresas que operam remotamente sites de edge computing unmanned – a Eaton tem uma vasta gama de opções, para distintas necessidades, orientada para estas implementações.

Até 2025, à medida que as empresas continuam a convergir OT/IT, 25% das redes edge serão atacadas, em comparação com menos de 1% em 2021.

Apesar do aumento drástico do cibercrime em quase todas as indústrias, o foco contínuo da Eaton na cibersegurança ajuda a garantir que os dispositivos de energia não serão a razão de qualquer falha. É crucial não esquecer também a segurança física, uma vez que a computação edge tem de recriar a segurança de um centro de dados em locais remotos. Por exemplo, o controlo de acesso baseado em IP para bastidores é igualmente importante num ambiente gerido remotamente, e as soluções de microcentro de dados baseadas num bastidor com segurança de acesso total e gestão remota serão o modelo para futuras implementações edge.

A “computação edge” tornou-se um chavão de TI. Uma infraestrutura de energia fiável é essencial para que os dispositivos IoT funcionem corretamente, mas existem muitas vulnerabilidades em locais remotos na edge devido a falhas de energia frequentes ou níveis de baixa tensão causados por falhas de energia ou riscos ambientais. É importante que os parceiros comecem já a trabalhar as oportunidades do futuro e a apostar nas soluções existentes que são ideais para proteger estes ambientes, incluindo UPSs, unidades de distribuição de energia (PDU), e gestão inteligente de energia com monitorização ambiental, notificações avançadas, capacidades de controlo remoto, e respostas automáticas para um shutdown eficiente.

(ITC)