Há um problema crónico nos algoritmos de Inteligência Artificial utilizados em diagnóstico médico. É que a precisão nem sempre se traduz em impacto positivo para os doentes. Então para que servem, certo? Cientes deste problema, um grupo internacional de dermatologistas aliados a cientistas da área computacional decidiram encarar o problema e procurar uma forma de combinar IA e saber humano, no caso particular do diagnóstico de cancro da pele.Partindo de algoritmos já disponíveis, os cientistas começaram então a melhorá-los, introduzindo então o elemento humano que faltava. Este “truque”, como lhe chama Catarina Barata, investigadora do Instituto de Sistemas e Robótica do Técnico e uma das autoras do trabalho, consistiu em atribuir uma ponderação a cada uma das avaliações das imagens de lesões da pele feitas pelo algoritmo. Sendo que estas ponderações foram determinadas por uma equipa de dermatologistas.