Pesquisadores criaram células fotovoltaicas que podem gerar eletricidade a partir da luz de lâmpadas fluorescentes com eficiência de 38%. Essas células podem alimentar pequenos aparelhos, reciclando a luz desperdiçada em ambientes internos, tornando dispositivos IoT mais sustentáveis e eficientes em termos de energia.
Pesquisadores criaram uma célula fotovoltaica que pode gerar eletricidade a partir da luz gerada por uma lâmpada fluorescente, com eficiência de conversão de energia de 38%. Essas células podem alimentar pequenos aparelhos, reciclando a luz desperdiçada em ambientes internos. A inovação é vista como um passo importante para tornar dispositivos IoT mais sustentáveis e eficientes em termos de energia, abrindo caminho para uma infinidade de novas implementações de dispositivos com aplicações de longo alcance em vários setores.
A pesquisa foi realizada na Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
A inovação apresentada está relacionada ao campo das células solares orgânicas, também conhecidas por diversos outros nomes, como células de Gratzel, células solares sensibilizadas por corantes, DSCs, células solares de plástico, entre outros.
Estas células solares são altamente promissoras, pois são fabricadas em plásticos flexíveis, permitindo que sejam aplicadas sobre qualquer superfície, além de serem transparentes e potencialmente muito acessíveis.
O protótipo apresentado pela equipe é uma célula sensibilizada por corante baseada em um eletrólito de cobre, o que significa que é não tóxica, estabelecendo um novo padrão para a reciclagem sustentável de energia em ambientes internos.
Além disso, a equipe também introduziu uma técnica pioneira de gerenciamento de energia, empregando redes neurais artificiais de memória de curto prazo (LSTM) para prever a dinâmica dos ambientes e adaptar a carga computacional dos sensores de IoT de acordo. Esse sistema dinâmico de gerenciamento de energia permite que o circuito de coleta de energia opere com eficiência ideal, minimizando perdas ou interrupções no fornecimento de energia.
É importante destacar que o laboratório da professora Marina já havia realizado uma descoberta histórica em 2015, quando criou uma célula solar zumbi capaz de gerar energia mesmo depois de inativa.
(EngenhariaE)