O artista britânico Duncan Thomsen usou a inteligência artificial para gerar selfies de figuras históricas bem divertidas.
Usando o Midjourney, o cineasta gerou fotos ultrarrealistas de figuras históricas como se elas tivessem um telemóvel à mão para produzir autorretratos na época.
Thomsen recorreu à ferramenta de criação do Midjourney e solicitou à IA que gerasse retratos realistas de figuras como Jesus, Napoleão Bonaparte e Cleópatra em contextos inusitados, como A Última Ceia, a Batalha de Waterloo e a corte da monarca do Egito.
“Os resultados são hilariantes e todos os que partilharam o meu trabalho não consegue acreditar em quão realistas são as fotos”, pontuou Thomsen ao site SWNS.
O processo de descrição de imagens pode ser bastante trabalhoso. Segundo o artista, o Midjourney precisa da “descrição absoluta” para criar imagens convincentes. Contudo, pondera, a tecnologia mostrou-se tão precisa que poderia ser utilizada em escolas para ilustrar factos históricos, como uma “viagem no tempo sem uma máquina do tempo”.
“Podemos pedir que a IA seja historicamente precisa e, então, pode referir-se a qualquer coisa em qualquer lugar”, complementouThomsen.
Resultados realistas, mas com defeitos
Os resultados são bastante convincentes e passam a ideia de que os registros foram realmente feitos na Antiguidade. Apesar disso, se olharmos com atenção, encontramos imperfeições típicas de imagens geradas pela IA, como mãos mal-feitas, olhos desencontrados e outros detalhes bizarros.
O feito do Thomsen é mais um inusitado uso de IAs geradoras de imagens. Recentemente, o Papa Francisco também se tornou viral em fotos ultrarrealistas criadas por modelos avançados.
Midjourney deixou de ser gratuito
Na semana passada, o Midjourney deixou de ser um software gratuito. O CEO da plataforma David Holz disse no Discord que a empresa encerraria o acesso gratuito ao programa por causa da “procura extraordinária” e de “abuso” cometido pelos utilizadores.
(ZAP)