Artista usa IA para criar selfies de Jesus, Napoleão, Cleópatra e outras figuras históricas

By | 11/04/2023

O artista britânico Duncan Thomsen usou a inteligência artificial para gerar selfies de figuras históricas bem divertidas.

Usando o Midjourney, o cineasta gerou fotos ultrarrealistas de figuras históricas como se elas tivessem um telemóvel à mão para produzir autorretratos na época.

Thomsen recorreu à ferramenta de criação do Midjourney e solicitou à IA que gerasse retratos realistas de figuras como Jesus, Napoleão Bonaparte e Cleópatra em contextos inusitados, como A Última Ceia, a Batalha de Waterloo e a corte da monarca do Egito.

Crédito: Reprodução

“Os resultados são hilariantes e todos os que partilharam o meu trabalho não consegue acreditar em quão realistas são as fotos”, pontuou Thomsen ao site SWNS.

O processo de descrição de imagens pode ser bastante trabalhoso. Segundo o artista, o Midjourney precisa da “descrição absoluta” para criar imagens convincentes. Contudo, pondera, a tecnologia mostrou-se tão precisa que poderia ser utilizada em escolas para ilustrar factos históricos, como uma “viagem no tempo sem uma máquina do tempo”.

 

“Podemos pedir que a IA seja historicamente precisa e, então, pode referir-se a qualquer coisa em qualquer lugar”, complementouThomsen.

Resultados realistas, mas com defeitos

Os resultados são bastante convincentes e passam a ideia de que os registros foram realmente feitos na Antiguidade. Apesar disso, se olharmos com atenção, encontramos imperfeições típicas de imagens geradas pela IA, como mãos mal-feitas, olhos desencontrados e outros detalhes bizarros.

O feito do Thomsen é mais um inusitado uso de IAs geradoras de imagens. Recentemente, o Papa Francisco também se tornou viral em fotos ultrarrealistas criadas por modelos avançados.

Midjourney deixou de ser gratuito

Na semana passada, o Midjourney deixou de ser um software gratuito. O CEO da plataforma David Holz disse no Discord que a empresa encerraria o acesso gratuito ao programa por causa da “procura extraordinária” e de “abuso” cometido pelos utilizadores.

(ZAP)