Desesperada por uma lucratividade renovada (a filial da XR está a cavar um grande buraco nos seus cofres), a Meta está prestes a anunciar um segundo plano de demissões em massa, poucos meses depois de demitir quase 11.000 funcionários.
O rumor de um segundo plano de redundância está a ser falado há algumas semanas, mas desta vez, a informação chega-nos da Reuters, o que confirma de passagem que a extensão desse corte sombrio aproxima-se da onda de despedimentos do ano passado.
Recorde-se que o plano de despedimento anunciado em 2022 dizia respeito a 13% do quadro total do grupo, o que significa que um plano da mesma magnitude em 2023 (ou seja, mais de 10.000 pessoas despedidas da empresa) representaria uma percentagem superior, mesmo sabendo que atualmente a Meta tem menos funcionários do que aqueles que tinha em 2022.
O objetivo é o mesmo, é tudo uma questão de reduzir custos e, acima de tudo, compensar as despesas muito pesadas da divisão XR (Meta Quest, projetos AR/VR).
Meta vai mesmo voltar a despedir milhares de funcionários
Esperemos que esta nova fase de “reestruturação” que se aproxima não seja uma bola de neve no setor tecnológico: Amazon, Google, Microsoft, IBM, PayPal e outros já reduziram as suas folhas salariais em 2022, mas as perspetivas económicas ainda complicadas para 2023 podem mais uma vez inclinar a balança na direção de demissões em massa.
(N&T)