O Brave apresentou mais uma série de protecções de privacidade e contra chatices, incluindo os popups de pedidos para abrir na app.
Podem não tirar o lugar aos incómodos e inconsequentes popups de aceitação dos cookies, mas logo na segunda posição das coisas mais chatas na web moderna estão os pedidos dos sites que tentam redireccionar os visitantes para as respectivas apps. Pedidos que, se por um lado podem estar justificados pelo desejo das empresas em fornecer a melhor experiência possível aos seus utilizadores, por outro lado podem ser vistos de forma bem diferente pelos utilizadores, que também estarão bem conscientes de que o tracking feito nas apps é bastante mais intrusivo do que aquele que pode ser feito através de um browser.
Se um utilizador quisesse visitar o serviço usando a app, já o estaria a fazer, e torna-se incómodo e ridículo enfrentar estes pedidos sempre que visitam certos sites na web. Algo que o Brave passa a resolver com o bloqueio destes pedidos.
Na prática isto está a ser feito através da activação das regras de bloqueio “Fanboy’s Mobile Notifications List”, lista que conta com a colaboração de alguns funcionários da Brave. Quem desejar continuar a lidar com esses popups, poderá mantê-los desactivando esta lista dos filtros activados.
Além desta alteração, que será a que tem impacto directo mais visível, esta actualização do Brave conta também com uma série de melhorias a nível da protecção contra tracking e fingerprinting, incluindo contra uma das mais avançadas técnicas conhecida como “pool-party attacks” que combina dados de múltiplos sites para tentar identificar utilizadores, nalguns casos conseguindo até determinar que se trata de um mesmo utilizador mesmo que utilize diferentes contas num serviço.
(Ptnik)