A Buzz era o ID que mais queríamos testar. Por vários motivos, a começar, é claro, pelo design disruptivo, inspirado no icónico ‘pão de forma’. Nunca é fácil lançar versões comemorativas de clássicos, ainda mais quando se trata de uma carrinha que até se tornou um símbolo cultural nas décadas de 60 e 70 do século passado (na altura, a denominação era mais frugal: Type 2). Mas a Volkswagen conseguiu ‘acertar em cheio’. Pelo menos a acreditar nas inúmeras reações positivas que ouvimos durante os dias de ensaio. Começou, minutos depois de levantarmos o carro, com um motard que parou ao nosso lado junto a um semáforo para dizer “muito giro, sim senhor!”.
Mas nem imaginávamos o que viria a seguir: pediram-nos para tirar fotos ao lado do Buzz, para ver o interior, fizeram-nos ‘n’ perguntas sobre as características… Ao ponto de se ter tornado um pouco desconfortável. Houve, até, uma reunião a que o autor deste texto chegou atrasado depois de ter estado uns 10 a 15 minutos a falar do carro num parque de estacionamento em Lisboa a um grupo de pessoas insistentes. E, convenhamos, a desculpa “foi por causa do ‘pão de forma’ elétrico” está ao nível do “foi o cão que comeu o meu trabalho de casa”. Uma coisa é certa, nem um superdesportivo faz ‘virar tantas cabeças’.
(Exameinformatica)