Primeiro lançamento espacial do Reino Unido falha após “anomalia” do foguete

By | 10/01/2023

A primeira etapa do lançamento foi “bem-sucedida”, tendo ocorrido “como esperado”, mas a segunda fracassou devido a uma “anomalia” ainda não identificada.

A empresa Virgin Orbit anunciou esta terça-feira que o primeiro lançamento espacial do Reino Unido falhou após o foguete ter apresentado uma “anomalia” que não permitiu que os nove satélites a bordo fossem colocados em órbita.“Parece que temos uma anomalia que nos impediu de chegar a órbita. Estamos a avaliar a informação”, anunciou a Virgin Orbit na rede social Twitter.

Mais tarde, a empresa anunciou que o avião Boeing 747 modificado chamado “Cosmic Girl” “regressou em segurança” ao Aeroporto de Newquay, na Cornualha, no sudoeste do Reino Unido, com a tripulação a bordo.

O Cosmic Girl, carregando um foguete de 21 metros, descolou às 22h02 de segunda-feira do Spaceport Cornwall, um consórcio que inclui a Virgin Orbit e a Agência Espacial do Reino Unido.

A OpenAI andou a desenvolver tecnologias de Inteligência Artificial em videojogos e escrita de texto. Até que, há dois meses, apareceu a “maravilha” chamada ChatGPT. O serviço que fala connosco.

Demorou cinco dias a alcançar 1 milhão de utilizadores. 200 mil novos utilizadores por dia, em média.

“Mas, para já, o ChatGPT só deve ser utilizado em coisas realmente importantes”, avisou Sam Altman, director-executivo da Open AI, que admitiu as falhas já verificadas no sistema, que ainda está em construção.

O Bing só ocupa a rotina de 3% das pessoas que procuram algo na internet. É irrelevante para a grande maioria muitos internautas. Na verdade, por cá, sobretudo entre os portugueses mais pequeninos, quando se fala em Bing pensa-se só nos desenhos animados que eram transmitidos pela RTP2.

Mas o novo “amigo” ChatGPT poderá mudar estes números.

Números que não são propriamente insignificantes: os 8 mil milhões de euros em receitas publicitárias (2021) são superiores aos números de Twitter, Snapchat e TikTok – todos juntos.

No entanto, seja pela curiosidade intrínseca, seja pelos resultados de facto mais satisfatórios, é bem provável que o Bing deixe de ser apenas o coelho da RTP.

A Google, para já, não responde. Nem deve responder em breve. Por uma questão de risco: tem muito mais a perder, em termos de reputação, se apresentasse já a sua “sósia” do ChatGPT.

E não esqueçamos que a Google está a desenvolver a sua tecnologia de conversação em tempo real: o LaMDA, Language Model for Dialogue Applications – ou modelo de linguagem para aplicações de diálogo. Esperam-se por novidades ainda em 2023.

(TSF)