A Meta passou a a manter os seus servidores sincronizados com maior precisão, trocando do NTP para o PTP.
Existem inúmeras tecnologias que estão dependentes de se ter a “hora certa”, mas até esse requisito aparentemente simples se torna em algo bastante complexo quando se trata de manter relógios sincronizados de milhares ou milhões de computadores espalhados pelo mundo. Para a maioria dos casos, é suficiente utilizar o NTP (Network Time Protocol), capaz de manter uma sincronização de algumas dezenas de milissegundos através da internet – que pode baixar para 1 ms quando limitado apenas a uma rede local. Mas, quando se precisa de algo melhor, é aí que entra o PTP (Precision Time Protocol).
O PTP consegue manter manter sincronizações bastante mais precisas, com variações que podem ser de apenas alguns nanosegundos.
Na prática, não se trata de tecnologia nova sendo algo que já era utilizado em aplicações onde a necessidade de sincronização temporal era de importância crítica, como no sector das telecomunicações e dos serviços financeiros.
Com esta transição, a Meta espera sensibilizar outras empresas para que também possam seguir o mesmo caminho, disponibilizando o seu Open Time Server como open-source, como forma de ajudar outras empresas que o quiserem replicar.
(Ptnik)